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Camila Ersina, estudante de física da universidade estadual de Londrina

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Quais foram os primeiros satélites designados para observar o Sol?

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Quais foram os primeiros satélites designados para observar o Sol?

quarta-feira, 30 de março de 2011

Você conhece o Sol?

O Sol é a estrela orbitada pelos demais corpos do sistema solar, como: planetas, satélites, planetas anãos, cometas, meteoros, asteróides e poeira cósmica.
Ele é responsável por 99,86% da massa do sistema solar. Está a cerca de 150 milhões de quilômetros da Terra (1 UA - unidade astronômica) ; Sua composição química é mais abundante em hidrogênio e hélio, havendo também traços de ferro, níquel, oxigênio, etc...
Sua Classe espectral é G, isso indica que a estrela possui uma temperatura na superfície de aproximadamente 57800K.
A sua energia provém da fusão de núcleos de hidrogênio para formar hélio, e a luz do sol leva aproximadamente 8 minutos e 18 segundos para chegar até a Terra.
A coroa solar expande-se no espaço criando um vento solar (uma corrente de partículas ionizadas que extende-se por 100 UA, ou 15 000 milhões de quilômetros).
O sistema solar localiza-se na perifería da Via Láctea, no braço de Órion, entre os braços de Perseus e Sagitário.
O Sol orbita o centro da Vi Láctea a uma distãncia de 24 a 26 mil ano-luz do mesmo, completando uma órbita entre 225 a 250 milhões de anos (ou 1 ano galáctico). A estimativa mais recente da velocidade orbital do Sol é da ordem de 251 km/s.

de acordo com a imagem a baixo, a parte que foi marcada com um quadrado indica a região da Via Láctea, onde encontra-se o sistema solar:


Camila Ersina.

segunda-feira, 21 de março de 2011

A Formiga Brilhante do Cosmos


Seu número de catálogo é - Menzel 3, localiza-se em uma constelação chamada Norma. Está à 4.500 anos-luz do sol e possui uma magnitude igual a 13,8.
Há duas teorias principais sobre a forma peculiar desta nebulosa. Ou a estrela central é uma binária cerrada com as forças gravitacionais modelando o jorro do gás, ou uma única estrela em rotação direciona com seus campos magnéticos o material ejetado. O jorro tem velocidade de 3,6 milhões de km/h e se choca com o meio circundante mais lento. Os lóbulos da nebulosa estendem-se por mais de 1,5 anos-luz. As observações dessa nebulosa revelam um possível futuro Sol, já que a estrela central provavelmente era tipo solar, de classe G da sequeência de estrelas como ilustra a imagem a baixo


As estrelas de tipo O são as gigantes brancas e azuis, como Sírius (da constelação de Cão Maior) e Rigel (da constelação de Órion), e as de tipo K são as gigantes vermelhas como Antares (da constelação de Escorpião) e Aldebaran 9da constelação de Touro).
Uma curiosidade é que quanto mais branca ou azul a estrela for mais quente e jovem a estrela é, e quanto mais vermelha mais fria e mais velha é a estrela, ao contrário do que a maioria das pessoas pensam.

Você já conhece o NuStar?

É um satélite da NASA, que cápta comprimentos de onda na faixa dos raios-X, está preparado para desvendar fenômenos ocultos do Cosmos!
Alguns fenômenos extremos como buracos negros, estrelas de nêutrons e remanescentes de explosões de estrelas emitem grandes quantidades de raios-X. Até então nenhuma missão da NASA tinha capacidade de focalizar raios-X de altas energias para imagens claras e de alta qualidade com o Nuclear Spectros-copic Array (NuStar).
Seu lançamento está previsto para 2012, é composto por dois espelhos mais um detector e um mastro expansível, como vocês podem ver na imagem a seguir:


Para focalizar e armazenar essa radiação rasante é necessário um espelho paralelo à face onde os raios-X vão rocochetear, algo semelhante a uma pedra que quica na superfície de um lago.
Astronomos esperam encontrar no espaço com o auxílio do NuStar objetos incomuns que testem modelos físicos e fenômenos celestes.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Kepler-11 e seus Seis Mundos!



Em Março de 2009 a NASA (Agência Espacial Norte-Americana) lançou no espaço a sonda Kepler, com o Objetivo de descobrir planetas parecidos com a Terra (composição e massa) em órbitas de outras estrelas.

No último dia 3 (quinta-feira) a revista Nature destacou a descoberta de um novo sistema planetário a 2000 anos-luz da Terra, chamado Sistema Kepler-11, formado por uma estrela parecida com o Sol, cerca de 1,1 vezes o tamanho de nossa estrela e seis planetas orbitando-a.

As órbitas dos cinco primeiros planetas (kepler-11b...até kepler-11f) ficariam dentro da órbita de Mercúrio, e a órbita do sexto planeta (kepler-11g) ficaria entre as órbitas de Mercúrio e Vênus, ou seja nenhum deles localiza-se no que chamamos de Zona habitável (não havendo possibilidades de existir água em estado líquido). Como vocês podem ver a imagem abaixo ilustra bem isso:



Segundo Jack Lissear, do Centro de Pesquisas Ames, da NASA os planetas mais próximos da estrela possuem órbitas relativamente curtas, que variam entre 10 e 47 dias, e uma configuração muito compacta. O sexto tem uma órbita mais extensa, de 118 dias.

De acordo com cientistas a descoberta é importante pois amplia o conhecimento a respeito da formação de sistemas planetários.

A NASA afirma que a missão Kepler coletará mais dados a respeito do sistema Kepler-11 para que astrônomos consigam entender mais a respeito da formação de sistemas planetários e ainda declara que a missão continuará em funcionamento até o fim de 2012. Espero até lá ser surpreendida pela missão Kepler  várias vezes com notícias tão empolgantes e entusiasmantes quanto essa! E você?
(Quero saber sua opinião!)

Camila Ersina.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Uma das mais belas criações, a Lua!

Olá, leitores! tenho o enorme prazer em mostrar-lhes o texto de um grande amigo meu (Lucas Farina), que assim como eu, ama astronomia! Convidei-o a escrever um texto e postar no blog pois desde que o conheço sempre adorei o que ele escreve, e fiquei muito feliz por ele ter aceitado. Espero que gostem assim como eu!



 Oh lua dos poetas e astrônomos, que fazem corações se apaixonarem e mantém a vida em perfeita harmonia com o cosmo. O que seria da humanidade sem a Lua?
 Não há como negar a admiração do homem pela lua. Não é para menos, sua beleza é incontestável e sua importância fundamental.
 A Lua por ser um corpo celeste com uma massa relativamente grande se comparada a pouca distancia com a terra, faz com que seu campo gravitacional exerça papel fundamental no equilíbrio da Terra, o maior exemplo desta atração, são as marés que alteram os níveis das águas dos mares, influenciando diretamente na vida dos oceanos, regiões costeiras e de seus respectivos ecossistemas
 Os manguezais são um exemplo claro desta dependência, um dos fatores contribuintes para a alteração da salinidade deste ecossistema são os períodos de marés altas e baixas, não levando em consideração o relevo substrato que também influenciam diretamente no período de alagamento. A alteração da salinidade meche diretamente com a vida das plantas e dos animais que mantém qualquer tipo de relação com esse ecossistema.
 Esta relação possui ainda certas bizarrices, todavia não passam de conseqüências. Uma delas é a alteração do movimento de rotação da terra, o efeito das marés sobre a terra faz com que ele seja retardado ano a ano e ocasionando o distanciamento anual de aproximadamente 3.8 cm da lua em direção oposta a terra, ou seja, há uma clara transferência de energia entre os dois corpos.
 Há inúmeros exemplos desta relação, não só biológicas, mas também antropológicas por isso quaisquer que sejam os exemplos são poucos e ínfimos em relação à grandeza destes eventos.
 Quando novamente olhar para a Lua a admire e agradeça por ela estar lá, não só por sua beleza, mas também pela sua grata contribuição com a manutenção de nossa e de qualquer forma de vida.

Lucas Farina.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Constelações

Ao olhar para o céu, em noite de céu aberto, você visualiza inúmeros pontos brilhantes (em torno de 1000 a 1500 estrelas visíveis numa noite escura), dentre eles estão: Planetas, satélites (tanto astificiais quanto naturais), nebulosas, aglomerados e estrelas. Elas são classificadas por sua idade, temperatura, magnitute, tamanho, massa entre outros.
Agrupamos 88 grupos estelares, aos quais chamamos de constelações, as quais foram agrupadas de acordo com a imaginação de astrônomos da antiguidade que acreditavam formar figuras de pessoas, animais ou objetos.As constelações ajuda-nos a separar o céu em porções menores e identificá-las. Ao lado temos uma lista com o nome de todas as constelações, onde você pode veficar se interessar-lhe.
No conceito astronômico não fazem parte das constelações somente as estrelas, mas qualquer objeto que celeste que visto da Terra esteja contido na mesma região. Como exemplo, a bela constelação de Orion (O Caçador), onde encontra-se contida a nebulosa de Orion ou M42 (registrada desse forma no catálogo Messier) e também a Hourse Head Nebula, Nebulosa da cabeça do Cavalo em portugês ou IC 434 (registrada dessa forma no The Index Catalogue). ambos fazem parte da constelação por estarem contidas dentro da região da mesma. A baixo temos a imagem da constelção de Orion onde localiza-se com facilidade M42 e IC 434

Camila Ersina.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Aprenda como fazer seu próprio Cometa!

Ingredientes:
- Água
- Pó de ferro
- Óleo de milho
- Amônia (você encontrará em lojas especializadas)
- Gelo seco

Outros objetos:
- Sacola de plástico
- Luvas
- Refletor

Modo de preparo:
Pegue a sacola de plástico onde serão depositados os ingredientes. Adicione os ingredientes seguindo a ordem mencionada acima, isto é, começar pela água e terminar com o gelo seco.
Em seguida aguardar alguns minutos.
Depois de algum tempo, você observará que seu cometa tornou-se sólido. Leve seu cometa próximo ao refletor (uma vez que este esteja ligado). O calor fornecido provocará a liberação de gases do seu cometa, o que criará um espécie de cauda do mesmo. Isso ilustra o que acontece quando um meteoro passa próximo a  uma estrela,  por exemplo o Sol. O núcleo do meteoro é mais quente que sua superfície, então o calor absorvido fará com que o núcleo do cometa comece a derreter e sublimar (passando diretamente do estado sólido para o gasoso), liberando no espaço grandes quantidades de gases e levando consigo partículas de pó que estão soltas, formando as espetacularers caudas dos cometas, e seu tamanho varia entre alguns milhões de quilômetros e algumas dezenas milhões de quilômetros. No caso do famoso cometa Halley o tamanho de sua cauda chega a dezanas (e até centenas) de milhões de quilômetros.
Para finalizar deixarei-os com a bela imagem do cometa Halley, dando um toque artístico ao meu terceiro post.


Camila Ersina.